quinta-feira, 26 de maio de 2011
Porque posts precisam ter nomes específicos?
Antes que me perguntem sobre a foto, eu achei ela interessante, bonita, atual...mentira. É só porque eu achei ela bonita e levemente reflexiva, e só.
Acho interessante o ciclo vicioso de sensações que possui a vida do homem (como ser humano, eim dona Lala? HAHAHA). Somos diariamente jogados em um turbilhão de loucas sensações, umas aproveitáveis, outras não são tão sedosas e gostosas.
Durante uma determinada época, tive como combustível de meus textos a minha falta de capacidade de me conformar com determinadas situações. Atualmente, mais do que me acostumar com a mecânica da coisa toda, eu tento compreender e por fim, tirar proveito de alguma forma, seja aprendizado, seja uma cicatriz de experiência, seja uma vida vivida em um dia.
Acredito como como citei na minha primeira postagem, o ser humano vive quase que automaticamente uma vida dupla, entre aproveitar o momento de vida e ter de certa forma sua "responsabilidade" em relação ao mundo, mesmo que essa segunda não seja aplicada.
Notando determinados fatores, é claro o fato de que muitas pessoas possuem diversas opiniões que entram em choque sobre o mundo e as situações igualmente diversificadas das quais o mesmo se apresenta, todavia, as pessoas não vivem sozinhas nele.
Um dia me peguei pensando sobre o tema "filhos". Sempre pensei que seria complicado ter filhos, pelo simples fato de que acho triste colocar alguém a quem amar e dar o sangue nesse mundo que vivemos na atualidade. Seria mais um motivo para eu dormir com um dos olhos abertos. Por fim escutei o argumento "mas você não pode não dar a oportunidade ao mundo de ter alguém com o seu sangue, que talvez possa modificar o mundo como você não conseguiu fazer". Seria justo eu colocar no mundo alguém para fazer o trabalho que eu não consegui realizar com perfeição? Parece tão egoísta pra mim. De qualquer forma, não é esse o ponto.
Não sou nem de longe um louco varrido que viria a encher a cabeça das pessoas com conceitos fixos de educação e moral. Não sou nem pago pra isso. Porém, isso não tem nada a ver com o discernimento de certo e errado, tem a ver com as opções oferecidas e a capacidade das pessoas da criação de novas opções.
Sempre vi o ser humano como um animal naturalmente acomodado, acostumado com o "melhor que tiver". Eu mesmo já fui assim. Repito: não é sobre ser "certo ou errado". Se você pode ter o melhor, porque não? Aliás, como saber de verdade se o que tem seria o suficiente? Porque não tentar um pouquinhooo mais? Tente.
Fechando essa postagem, que na realidade foi só um ligeiro pensamento que eu acabei viajando em excesso, concluo que SIM, eu gostaria de ter filhos. E minha mãe com a idéia de "não tenha filhos" que me perdoe por essa. E como eu sempre digo, só para fechar: vivam, somente existir, qualquer pessoa acomodada com a própria infelicidade consegue. E como diria Sêneca: "Cada um é tão infeliz quanto acredita sê-lo."
Até mais ver, pessoas.
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